Ser dadora de óvulos permite ajudar um conjunto grande de mulheres inférteis, que de outra forma não conseguirão engravidar.
Os problemas relacionados com a infertilidade são cada vez mais frequentes. Em todo o Mundo, cerca de 50 milhões de casais enfrentam problemas para ter filhos. Estima-se que só em Portugal o mesmo se passa com 10 a 15% dos casais.
Seguramente que conhece alguém que se encontra ou já se encontrou nesta situação.
Através da doação de óvulos estará a ajudar mulheres que sonham em ser mães e têm problemas em engravidar porque:
- Os seus ovários não funcionam, seja por idade avançada ou por doenças que diminuíram a sua reserva de óvulos;
- São portadoras de doenças genéticas graves para a descendência;
- Não respondem à medicação ou respondem, mas os seus óvulos têm má qualidade.
A doação de óvulos é voluntária. Deve ser sempre encarada como uma dádiva solidária realizada com o objectivo de ajudar casais a cumprir o sonho de ter filhos.
Porquê doar na CLINIMER?
A CLINIMER dedica-se há mais de uma década a ajudar casais com problemas de fertilidade, oferecendo-lhes as melhores técnicas de Reprodução Assistida. Somos um conjunto de médicos e embriologistas peritos em Medicina da Reprodução e já ajudámos muitos casais a cumprir o seu sonho de ser pais, nalguns casos apenas possível graças à doação de óvulos.
Como candidata a dadora de óvulos, é feita uma avaliação clínica que inclui:
• História clínica completa e exame ginecológico com ecografia para avaliação do útero e ovários
• Análises de sangue que incluem obrigatoriamente as serologias de infeções (HIV, hepatite B, hepatite C, sífilis e outras ), estudo das hemoglobinopatias e outras.
• Testes genéticos para detecção de: anomalias cromosómicas (cariótipo), fibrosa quística, atrofia muscular espinhal e síndrome do X-frágil.
Realizamos ainda uma entrevista psicológica para compreender e explicar as circunstâncias da doação. Todo o processo é realizado num ambiente com total privacidade e acompanhamento médico permanente.
Legalmente está prevista uma compensação económica à dadora pelo incómodo, deslocações e tempo despendido durante o processo de doação.
Todas as mulheres saudáveis entre os 18 e 35 anos, sem história de dependência de álcool ou drogas, nem história familiar de doenças hereditárias, podem ser potenciais dadoras.
A seleção final depende da realização de uma consulta médica, consulta de psicologia e alguns exames clínicos que confirmem a aptidão da mulher para a doação.
O processo da candidata será guardado até que surja um casal com características compatíveis.
Cada mulher pode fazer, no máximo 4 doações, em intervalos não inferiores a 3 meses.
O processo envolve a estimulação dos ovários com medicação injetável que habitualmente é bem tolerada.
Em casos muito raros os ovários podem responder demasiado à medicação, causando risco de síndrome de hiperestimulação ovárica podendo levar à interrupção do tratamento.
Nalguns casos pode surgir dor e distensão abdominal que cedem facilmente aos analgésicos.
Não há risco de infertilidade futura para as dadoras e habitualmente há normalização do ciclo menstrual no mês seguinte.
A lei permite que haja uma compensação financeira à dadora pelo incómodo dos procedimentos associados à estimulação ovárica e recolha dos óvulos.
Segundo o Despacho 3192/2017 “Para as dadoras femininas o limite máximo corresponde ao dobro do valor do Indexante dos Apoios Sociais em vigor no momento da dádiva de ovócitos”, ou seja, 960,86 euros.
Todas as práticas da clínica de Procriação Medicamente Assistida realizadas na CLINIMER, estão enquadradas no regulamento do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida, a qual pode ser consultada no website do CNPMA.